Educação Corporativa

A Educação Corporativa no Novo Normal

Antes de falarmos sobre a Educação Corporativa no novo normal, é necessário definirmos “normal” ou o que vem a ser normalidade. Para tanto basta que tenhamos uma referência de “normalidade”, com intenções de comparar o quê se fazia antes e aquilo que se fará após um determinado evento (em nosso caso a pandemia de covid-19).

Chamemos, a priori, toda ação executada com frequência e compreendida pela maioria das pessoas de uma determinada comunidade como normal. E tudo aquilo que causar estranhamento aos componentes desse grupo social, denominemos “não-normal”. Quer dizer, em princípio “normal” deve ser tudo aquilo que segue normas compreendidas e aceitas pela sociedade.

Agora, se por motivo qualquer, a sociedade necessitar alterar um conjunto de regras (implícitas ou explícitas) comportamentais e adotar novas regras, para dar continuidade às ações já conhecidas, a esse contexto inusitado chamaremos “novo normal”.

Agora que já determinamos as definições necessárias, podemos voltar ao tema principal: a educação corporativa no novo normal.

Anteriormente ao evento da pandemia de covid-19, as corporações já experimentavam a necessidade de treinamentos e além, de ações educacionais corporativas para seus funcionários ou colaboradores.

Tais ações eram executadas com a aplicação de cursos presenciais e mais recentemente on-line (não vamos nos deter, aqui, em especificar as diversas modalidades possíveis de objetos educacionais como learning games, vídeos animados, etc. Chamaremos genericamente todos os objetos educacionais de cursos, para simplificar), até porque os cursos digitais disponibilizados pelas infovias se mostraram eficientes, eficazes e econômicos.

Vivíamos um quadro de convivência entre o treinamento no ciberespaço e o presencial. Temos aqui, até a expressão “blended learning”, que nomeia as ações mistas de processo educacional: físico e virtual.

Porém, eis que surge o vírus letal e nos obriga a viver uma nova realidade: em primeiro momento o do isolamento social máximo possível e após essa primeira fase, um retorno às atividades cotidianas, porém, alteradas em sua forma de execução por cuidados especiais, tais como uso de máscara, distanciamento físico, entre outras medidas, que acabaram por modificar um contexto, antes chamado de “normal” por outro, que mantém as atividades anteriores, porém com alterações de procedimento, que o caracteriza como “novo normal”.

A educação corporativa precisa continuar cumprindo seu papel, até porque é de alta importância, para colaborar na existência e desempenho das organizações.

A expectativa e o que nos parece lógico é que as ações educacionais on-line devam crescer e as atividades presenciais devam ter seu tempo de execução reduzido e adaptado.

Assim, participantes de ações educacionais presenciais deverão usar máscaras em dinâmicas coletivas, guardar distanciamento dos colegas, usar álcool gel nas mãos, etc. Podemos prever grupos reduzidos em sala de aula. Objetos reutilizados por turmas diferentes terão que ser devidamente higienizados antes e após o uso.

Há que se pensar inclusive nos intervalos entre as atividades, momentos em que acabam ocorrendo aglomerações, principalmente se forem servidos quaisquer tipos de alimentos aos participantes nesse período.

As ações educacionais on-line, diante desse quadro do “novo normal” são as mais seguras e tudo indica que serão preferidas em relação às outras. Em verdade, aos argumentos tais como praticidade e economia, para implementação da cibereducação corporativa, adicionaremos a segurança da saúde.

Já percebemos um aumento da demanda por soluções educacionais digitais, até mesmo por empresas e instituições, que antes da atual crise epidemiológica sequer aventavam a possibilidade do uso de tais recursos de aprendizagem. Mas é muito importante, principalmente para os neófitos em atividades de treinamento e educação, que busquem orientação com especialista na área.

Soluções educacionais digitais são específicas e devem ser adotadas avaliando-se o objetivo pretendido, o público-alvo, os recursos (humanos, tecnológicos e financeiros) disponíveis, bem como os fornecedores dos elementos necessários. Nem sempre a solução mais cara é a melhor ou mais adequada a um determinado caso. Da mesma forma, uma solução adequada pode parecer inicialmente cara, mas oferecer uma relação custo-benefício mais interessante.

Se a sua organização está repensando a estratégia educacional dentro do contexto do “novo normal”, estamos à disposição para compartilhar experiências e contribuir com as nossas especialidades e soluções. Faça contato com a nossa equipe, teremos satisfação em conhecer e conversar sobre os seus desafios.