Educação Corporativa

A inovação como fator de sucesso na Educação Corporativa

Autores como David. L. Rogers em sua obra Transformação Digital definem nosso atual momento econômico-social como a 4ª. Revolução Industrial. Essa definição leva à criação do conceito de Organizações 4.0.

Entretanto, o que isso tem a ver com treinamento de funcionários e educação corporativa?

Ocorre que com a evolução das novas tecnologias digitais (note que não falamos mais em advento, mas em evolução das novas tecnologias digitais), presenciamos uma mudança de percepção e de comportamento nas pessoas e nos papéis que exercem na sociedade.

Quando falamos em sociedade, podemos pensar em comportamento mercadológico também. Assim, entre outros papéis sociais, as pessoas também exercem o de consumidoras ou clientes de organizações, de setores, departamentos e de outros indivíduos, dependendo do caso.

Nesse contexto, uma coisa fica mais clara do que nunca: cada colaborador é um cliente interno da empresa onde trabalha.

Pois bem, vamos tentar montar o perfil desse cliente interno:

– Possui uma vida além da empresa e a valoriza;

– Busca o crescimento profissional e pessoal;

– Tem suas idiossincrasias, ou seja, peculiaridades em seu modo de ser, pensar e agir;

– Busca frequentemente dados e informações, que lhes sejam úteis em suas atividades e na escalada profissional;

– Valoriza cada segundo de seu tempo;

– É um usuário de novas tecnologias (smartphone, tablet, computador, smart TV).

 

Onde queremos chegar?

Treinar nosso “consumidor interno” implica em estar afeito e lançar mão do que houver de melhor, dentro do possível e da realidade de cada organização, e procurar atender as necessidades do aprendiz, tudo isso sem esquecer o foco principal: atingir os objetivos da organização!

Ninguém disse que é uma tarefa fácil, e normalmente não é. Um profissional a frente das ações de educação corporativa precisa ter formação e experiência, possuir competências, que o qualifiquem, para desenvolver eficaz e eficientemente tais ações.

Se o investimento na área é significativo, a responsabilidade por um retorno positivo, alinhado aos interesses da empresa deve ser proporcional.

A inovação, com foco em engajamento e eficácia de aprendizagem, torna-se um fator primordial considerando o ritmo de trabalho das pessoas e a importância crescente dada à experiência em qualquer tipo de atividade.

 

Como desenvolver ações de educação corporativa e de treinamento realmente inovadoras dentro da organização?

A resposta passa pelos seguintes elementos:

– Use de maneira inteligente as tecnologias digitais disponíveis (e-Learning, plataformas LMS, pílulas de conhecimento via smartphone, etc.);

– Preste atenção ao elemento humano envolvido e suas necessidades (ou suas dores). O colaborador é seu cliente interno e o receptor de suas atividades e recursos de treinamento e educacionais;

– Pense em adotar estratégias que combinem diferentes meios (tecnologias) de modo que se complementem dentro de uma mesma visão integrada, que valorize os diferentes momentos de aprendizagem. Lembre-se sempre da importância da experiência bem-sucedida de quem aprende;

– Nunca menospreze o tempo das pessoas. Esse é e continuará sendo o ativo mais importante para um indivíduo. A inovação deve ser aplicada para elevar o engajamento e os resultados de aprendizagem, mas não pode comprometer a eficiência e a objetividade;

– Esteja sempre atualizado e preparado para planejar, acompanhar e avaliar as ações educacionais em sua organização. Seja honesto em perceber seus limites dentro desse universo e busque ajuda externa sempre que necessário;

 

Existem consultorias em educação corporativa, que podem agregar experiência e reduzir a curva de aprendizagem da sua iniciativa, no que diz respeito à adoção de elementos inovadores e que realmente potencializem os resultados do seu programa educacional.