Educação Corporativa - Plataformas de Aprendizado (LMS) - Suporte ao desempenho

LMS e LXP – Quais as diferenças?

Faz algum tempo que os profissionais de educação corporativa já conhecem e dominam as plataformas para gestão de treinamentos denominadas LMS (Learning Management System) ou AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem).

Recentemente, no entanto, surgiu a expressão LXP (Learning Experience Platform), que ainda gera mutas dúvidas.

E o que é essa tal LXP? É uma evolução do LMS? Como funciona?

Um primeiro ponto a se destacar é que na plataforma LMS (mais tradicional), os principais responsáveis pelo processo de inserção e curadoria dos conteúdos ali disponibilizados são as organizações, através dos conteudistas e administradores, utilizando-se também recursos interativos contidos na ferramenta.

Na plataforma LXP, existe uma maior abertura para que aprendizes também possam fazem parte desse processo, ou seja, possibilita-se uma experiência mais personalizada e ativa de aprendizagem, já que se trata de um sistema mais aberto, no qual todos os usuários (ou pelo menos uma boa parte deles) podem contribuir compartilhando conteúdo e conhecimento.

Se você já conhece o sistema de funcionamento da Wikipedia, terá uma ideia do que estamos citando acima.

Mas, existem outras diferenças?

De fato, LMS e LXP são sistemas semelhantes, mas o LXP é menos limitante na questão de criação, e pode ser considerada mais intuitiva do que a primeira dependendo do perfil do público a ser atendido.

Assim como um streaming comercial de filmes ou de músicas (Netflix, Spotify etc.), a plataforma pode ser orientada à sugestão de novos conteúdos, de acordo com o comportamento ou preferências do aprendiz, baseando-se em semelhanças de assuntos com relevância similar.  

A Learning Experience Platform também possui um grau significativo de autonomia.

Vejamos abaixo outras diferenças importantes:

  • Agilidade na geração e compartilhamento do conhecimento

No LMS, os processos para disponibilização e atualização dos conteúdos de estudo normalmente são mais lentos e burocráticos, por conta da centralização e controle. Já com a proposta estrutural mais colaborativa do LXP, a geração e o compartilhamento do conhecimento tendem a ser um processo mais ágil, porém com menos controle da organização, o que deve ser ponto de atenção para os gestores.

  • Inovação

Podemos sim dizer que o LXP é uma evolução do LMS, trazendo uma dinâmica mais semelhante com que o público já está acostumado a usar na Internet, principalmente em redes sociais e outras plataformas de conteúdo.

Usando conceitos de recomendação e personalização, muitos autores lembram de exemplos como Netflix e Spotify para descrever conceitos de diferenciação do LXP. Essa relação mostra como o modelo LXP está mais alinhado à experiência de usuário.

Todas essas qualidades impactam no engajamento do público durante o processo de aprendizagem, o que representa um dos principais desafios para gestores. O LXP promete tornar a aprendizagem mais amigável, acessível e engajadora.

  • Personalização da aprendizagem

Os temas que interessam ao colaborador são disponibilizados de acordo com o seu histórico na plataforma, e o aprendiz também pode ser orientado a recomendar outros assuntos de seu interesse. Esse histórico pode ser usado pela plataforma LXP para sugerir automaticamente novos treinamentos ou conteúdos de interesse, personalizando a sua experiência.

  • Participação dos colaboradores

O LXP permite uma maior interação entre os seus usuários, principalmente por meio de conceitos colaborativos oriundos de redes sociais. Isso potencializa a aprendizagem informal dentro da plataforma.

Enquanto no LMS a transmissão de conteúdo é mais vertical, ou seja, os gestores são responsáveis por definir e compartilhar os conteúdos, na plataforma LXP esse processo também acontece de forma horizontal, ou seja, qualquer usuário pode compartilhar conhecimento.

Essa prática não só torna o conhecimento mais democrático e acessível, mas também favorece a aprendizagem ativa. Podemos dizer que ocorre aqui o Social Learning por meio de ferramentas digitais.

  • Conhecimento mais alinhado com a prática

 A aprendizagem informal pode sustentar uma estratégia mais voltada ao conhecimento prático dos colaboradores, sobretudo pensando-se em uma cultura colaborativa eficiente. Ao invés de conteúdos mais densos e teóricos, estamos falando aqui de melhores práticas, dicas para solucionar problemas e outros tipos de conhecimento que podem ser compartilhados e obtidos de modo mais ágil e informal pela própria comunidade de usuários.

Isso tudo significa dizer que eu devo trocar meu LMS por um LXP?

Muita calma nessa hora! Essa é uma pergunta cuja resposta não é simples, pois depende de uma análise mais abrangente, mas você deve saber que em tempos de tecnologias avançadas, ferramentas (softwares e hardwares) ganham versões aprimoradas em intervalos cada vez mais curtos.

Digamos que você esteja no momento de decidir se continua com o seu LMS atual ou se deve buscar por uma alternativa, você concorda que não faz sentido trocá-lo por outro muito parecido, com os mesmos tipos de recursos que o anterior, certo?

Pense também no perfil do seu público. Qual abordagem educacional pode funcionar melhor? Manter a centralização do conhecimento pode fazer mais sentido no atual momento. Ou você pode entender que uma estratégia mais aberta pode fazer total diferença dentro da sua organização.

Mesmo que você esteja em busca da sua primeira plataforma para gestão de treinamentos, lembre-se de que é necessário construir uma cultura de aprendizagem digital, o que vai muito além da plataforma escolhida.

Recomendamos a você a leitura complementar do nosso e-Book gratuito: Dicas para Escolher um LMS.

É natural que se queira sempre o que há de mais atual e avançado em termos de recursos e tecnologia, mas será que essa é a melhor estratégia para o momento da sua organização?

Caso queira conhecer mais sobre plataformas LMS ou LXP faça contato com a nossa equipe por meio do formulário abaixo. Faremos contato para conversarmos mais a respeito.