Educação Corporativa - Gamification e Serious Games - Plataformas de Aprendizado (LMS) - Suporte ao desempenho

Oito maneiras de valorizar o seu orçamento para e-Learning

 

Em um período de cintos apertados nas organizações o desafio de conseguir realizar mais com menos torna-se cada vez mais latente. O e-Learning consiste por si só em uma ótima alternativa para ampliar a capacidade de treinar ou ensinar pessoas, mas ainda assim, diante da diversidade de opções de formatos e estratégias educacionais é possível pensar e agir para potencializar os resultados da sua aplicação.

Nunca existiu tamanha variedade de oportunidades para ensinar, aprender, colaborar, compartilhar e construir conhecimento. A tecnologia destruiu barreiras mas trouxe novos desafios para as organizações. Cada vez mais é necessário buscar uma abordagem blended para combinar conteúdos já existentes e gratuitos, conteúdos gerados pelo próprio público e conteúdo pago.

Além disso, convivemos com tantas opções de formatos, linguagens, meios de interação e tecnologias que é natural que exista um certo nível de confusão ou indecisão quando é necessário escolher. Isso torna mais crítica a tarefa de definir como aplicar uma estratégia de aprendizagem que valorize o orçamento que será gasto, promovendo o impacto esperado.

Seguem 8 dicas sobre como pensar e otimizar o investimento do seu orçamento para e-Learning ou treinamento em geral:

1. Invista no conhecimento da sua equipe de treinamento sobre tecnologia

Foi-se o tempo em que tecnologia era assunto somente para o departamento de TI da organização. Atualmente tecnologia e aprendizagem se misturam e se apoiam mutuamente e é fundamental que a sua equipe de treinamento seja preparada e suportada para desenvolver competências técnicas que lhe permita compreender e obter maior proveito das tecnologias disponíveis.

É comum e recorrente ouvir discussões sobre quais competências e habilidades um profissional de treinamento e desenvolvimento deve possuir atualmente. Uma coisa é certa ninguém conseguirá escapar do uso da tecnologia então é melhor assumir o desafio e superá-lo.

Algumas competências que podem ser sugeridas neste sentido são: a capacidade de identificar e compreender o funcionamento de tecnologias novas e emergentes, aplicar maneiras de facilitar a interação entre pessoas, pensar e desenhar ações que vão além de um curso, suportar comunidades e associar as ações de aprendizado ao resultado de negócio esperado.

2. Invista no treinamento sobre comunidades on-line

Outra questão importante é o entendimento sobre a dinâmica das comunidades on-line – como fomentar, alimentar, consolidar e medir a sua efetividade – para que elas gerem um grande valor.

As comunidades representam uma das mais eficazes maneiras para implementar uma estratégia de aprendizagem informal/formal na tradicional proporção 70:20:10. Mais do que isso, elas são excelentes maneiras de:

  • Promover a inovação por meio da colaboração para resolução de problemas e identificar oportunidades.
  • Gerenciar a mudança através do suporte colaborativo entre membros.
  • Identificar o conhecimento presente na organização e o surgimento espontâneo de deficiências reais (tais como falta de conhecimento, de habilidades ou problemas de processo).
  • Conectar uma força de trabalho dispersa, capitalizando a aprendizagem sobre melhores práticas.
  • Desenvolver uma abordagem mais colaborativa e facilitadora para a liderança.

3. Aproveite o máximo dos conteúdos disponíveis, mas mantenha o foco

Já existe um universo inesgotável de conteúdos disponível gratuitamente na Internet, desde programas consistentes disponibilizados em MOOCS até conteúdos menos estruturados e dispersos em infinitos formatos. Isso representa, ao mesmo tempo, uma oportunidade e um risco. Por isso é essencial manter o foco na real necessidade de negócio e não no conteúdo em si.

4. Invista em um portal de aprendizagem

Um componente de tecnologia que continuará sendo importante na medida em que caminhamos para uma abordagem cada vez mais personalizada é o portal de aprendizagem. Esta é uma ótima oportunidade para otimizar investimentos já realizados em conteúdos e criar a experiência desejada para o usuário, mesmo que este último objetivo se mostre mais difícil por meio de sistemas de mercado.

Certamente a sua organização já possui muito conteúdo produzido – ele pode não ser perfeito, mas quando devidamente contextualizado para quem aprende e combinado com técnicas de aprendizagem informal, é possível obter mais valor de investimentos previamente realizados.

Um portal age como um elemento agregador e não precisa ser necessário reinventado. Lembre-se de que você provavelmente já possui um grande acervo de fontes de conhecimento (tanto formais quanto informais) dentro da organização que pode ser suficiente.

5. Não jogue fora o seu catálogo de conteúdos, mas coloque-o em contexto

Isso valoriza o seu portal. Mesmo que o seu conteúdo pareça “cansado” ou antiquado ele ainda pode ser útil e relevante. Pense que mesmo ao desenvolver cursos novos é possível reutilizar partes de conteúdos existentes combinadas com novos formatos e cenários.

É nesse aspecto que as habilidades para curar conteúdos entram em cena – com a adoção de técnicas eficientes para desenho do aprendizado e clareza para a combinação da aquisição de novos conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e a aplicação do que foi aprendido. Conteúdos existentes podem fazer parte de um contexto mais amplo e complementar outros tipos de conteúdos novos. Isso contribui para que o orçamento seja direcionado para demandas mais críticas.

6. Não descarte a interação pessoal (face a face) mas faça-a adicionar um valor único

Compreender a importância do contato pessoa (face a face) dentro de uma jornada de aprendizagem é fundamental para valorizar o tempo precioso das pessoas. Uma boa parte da aprendizagem pode ser promovida sem a interação ao vivo com outras pessoas através de cursos on-line, conteúdos para leitura, vídeos, simulações, grupos de discussão e exercícios.

Essa possibilidade permite que os momentos face a face sejam utilizados de forma mais personalizada e direcionada. Tais momentos podem ser adotados para facilitar revisões entre pares, coaching, reforço instrucional, dentre outras ações.

Workshops curtos e periódicos são bastante úteis para apoiar os alunos em períodos em que conceitos começam a ser aplicados de forma prática. Eles também podem contribuir para a troca de experiências, a colaboração e o compartilhamento de conteúdo.

Para promover a aprendizagem social é importante eleger alguns “assistentes da socialização” que serão responsáveis por instigar discussões e interações diárias em comunidades e grupos de discussão de modo que tais ambientes se mantenham pulsantes. Esse é um papel fundamental também em ações para encorajar e motivar aprendizes na continuidade do processo de aprendizagem.

7. Preste atenção no gamification mas recompense somente o que é mais importante

Serious games, gamification, troféus, medalhas, etc., são tópicos comuns quando se pensa em motivar alunos. Entretanto, é importante saber utilizar tais recursos dentro de um contexto que traga resultados, e não somente aplica-los pois estão em alta.

Pense em recompensar somente o que realmente importa para o aluno e não qualquer coisa. Caso contrário tais recursos lúdicos podem rapidamente perder o interesse do aluno e deixarão de cumprir o seu propósito. Uma dica importante pode ser recompensar ações ou realizações do aluno diretamente ligadas aos objetivos de uma ação de aprendizagem.

8. Promova a aprendizagem informal mas forneça conteúdo formal que a torne mais efetiva

É neste tópico que todos os temas que vimos se juntam. Como vimos é a mistura de uma variedade de formatos, técnicas, tecnologias e ações colaborativas que criam uma jornada de aprendizagem.

Nenhuma das opções isoladas garantirá um resultado diferenciado. Para endereçar as mais importantes necessidades de aprendizagem da sua organização tenha em mente que os alunos esperam mais do que uma única intervenção.  Eles compensarão a falta de outras ações coordenadas da organização por meio de ações próprias que irão variar para cada indivíduo em termos de qualidade, e consumirão muito mais tempo.

Uma boa estrutura de conteúdos formais em diferentes formatos pode gerar melhores resultados em grupos heterogêneos de pessoas (com diferentes estilos de aprendizagem) e servir como base para se promover uma cultura de aprendizagem colaborativa baseada em comunidades e em contextos claros e específicos.

Referência:

Eight Ways to Best Spend Your Online Learning Budget – Learning Solutions Magazine

Equipe Clarity Solutions

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