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Os 4 Pilares do Movimento Maker e a Educação Corporativa

Surgimento e filosofia

Você já ouviu falar do termo Cultura Maker (CM)? Se ainda não, é bem provável que tenha ouvido expressões como “faça você mesmo” ou “colocar a mão na massa” que estão diretamente ligadas ao termo Cultura Maker.

O movimento Cultura Maker, na verdade, virou uma febre do século XXI, pelo crescimento da busca por soluções cada vez mais criativas e personalizadas que abriu as portas para que o movimento ganhasse cada vez mais espaço e não parasse mais de crescer. Temas como inovação, sustentabilidade e tecnologia contribuíram.

Ela surge mais vinculada ao âmbito educacional-acadêmico, mas pode ser aplicada em diversos contextos, inclusive no ambiente profissional.

O conceito é que qualquer pessoa, portadora de recursos e conhecimentos prévios, é capaz de criar soluções para problemas cotidianos. A ideia inicial vem assumindo uma postura mais profissional atualmente.

O advento do surgimento das novas tecnologias, como as impressoras 3D, kits de robótica, softwares de autoria, além do próprio acesso à Internet de banda larga têm colaborado no processo.

A Cultura Maker vem sendo aplicada em diversos setores da sociedade e não é diferente quando falamos sobre educação, inclusive educação corporativa. Começou nas salas de aula de ensino infantil e médio, expandiu-se para o ensino superior e chegou às empresas.

Os 4 pilares do Movimento Maker

A filosofia Maker baseia-se em 4 pilares fundamentais:

  • CRIATIVIDADE;
  • COLABORATIVIDADE;
  • SUSTENTABILIDADE;
  • ESCALABILIDADE

 

Por meio da criatividade os “makers” são instruídos a “fabricar” com as próprias mãos (construção do próprio conhecimento) e a buscar soluções simples para problemas complexos. A cooperação com os seus pares na construção do conhecimento, levando em consideração um trabalho em rede e fazendo com que os saberes se somem é a premissa da colaboratividade.

A sustentabilidade propõe que o desperdício de materiais (podemos ampliar o conceito para recursos) deve ser evitado e que se deve ressignificar usos e funções quando possível. Criar soluções que sejam passíveis de serem produzidas em escala e com um custo acessível é o indicado por meio do quarto pilar, a escalabilidade.

Estes dois últimos pilares devem ser colocados em treinamento e levados para o dia a dia do colaborador, quando ele aplica de forma sustentável o conteúdo apreendido e transfere para seus colegas o conhecimento, que irão transferir a outros e assim por diante (escalabilidade).

Que tal pensarmos em desenvolver seus objetos educacionais digitais, fundamentados em uma Cultura Maker? A interatividade e a simulação da realidade (RA, RV ou simuladores), por exemplo, são soluções que podem ser usadas e têm tudo a ver com isso. Imagine um problema proposto a um técnico e a solicitação de que ele encontre a solução, tendo em mãos peças, objetos e ferramentas virtuais. Essa é só uma ideia simples de aplicação do conceito maker.

(Para uma leitura complementar sobre tendências educacionais corporativa, sugerimos também, o acesso ao artigo: A Educação 4.0 no Contexto Corporativo.

Vamos conversar melhor sobre esse assunto e aplicar os conceitos em seus próximos treinamentos e trilhas de aprendizagem? Faça contato com a nossa equipe de consultores por meio do formulário abaixo.