Educação Corporativa - Rapid Learning

Sobre comida, Rapid Learning e grandes experiências

Sobre comida, Rapid Learning e grandes experiências

Outro dia eu estava assistindo a um programa na TV, destes de culinária que hoje existem aos milhões, onde o chef se propunha a desenvolver um prato saboroso, com boa apresentação e balanceado em apenas 15 minutos. A chamada refeição rápida, ou refeição de 15 minutos. Bem bacana! Tudo a ver com a dinâmica do dia a dia, onde as pessoas têm tempo de menos, mas as mesmas necessidades de sempre.

Eu gosto do tema e achei a proposta legal, então assisti, apesar de ser um zero à esquerda pilotando um fogão.

No final, na mão do chef, deu tudo certo, tudo simples e fácil de fazer. Não tentei reproduzir em casa, mas o programa prendeu minha atenção, e se tentar, acho até que consigo fazê-lo, pelo menos estou confiante.

Daí, para pular para o Rapid Learning foi natural, afinal é o meu ganha pão do dia a dia. Percebo que, de uma forma geral, todo mundo torce um pouco o nariz para este modelo, principalmente no que se refere à qualidade do produto final. É inquestionável que se trata de um modelo interessante, por conta dos baixos custos de produção e facilidade de manutenção, mas o resultado final não é bem aquilo que gostaríamos. É um prato fácil de fazer, mas nem tanto apresentável e saboroso, se pensarmos no chef.

Aí vem a pergunta: Mas dá para ser? Ou é apenas jogo de cena, para aparecer bonito na TV?

A boa notícia é que, a exemplo do prato de 15 minutos mencionado no início deste artigo, é possível sim, mas para isto você tem que estar com a cabeça aberta para novos ingredientes e dar sua pitada de criatividade, o seu toque final que vai fazer toda a diferença. Acha que não consegue? Chame alguém para ajudar, alguém que tenha a habilidade para realizar, afinal, o mercado está repleto de grandes chefs.

Então vamos a uma receita? Selecione uma boa ferramenta de autoria disponível, existem várias no mercado, umas melhores do que as outras, pois oferecerem recursos que permitem usar e abusar da criatividade. Algumas delas contam com uma biblioteca com diversos modelos de interação, prontas para o consumo. Usando a criatividade (de novo ela!!!!), podemos misturar estes modelos, obtendo novos sabores que não havíamos experimentado antes. O resultado pode ser bem interessante e prazeroso.

Outro recurso é o quizz. Ao invés de utiliza-lo da forma como se apresenta, coloque ingredientes como uma imagem bacana, contextualize numa atividade desafiadora e pronto! Você tem outro recurso que envolve sua audiência.

Só que tudo isto tem que funcionar de forma harmônica, tem que compor adequadamente. Não adianta utilizar um montão de coisas legais, mas descontextualizadas, que se distanciem do objetivo do seu curso. Se não der liga, o resultado não será satisfatório.

Nesta hora deve entrar um bom profissional de DI (Designer Instrucional), preparado para fazer tudo isto acontecer. Nesta hora, que defendo o Rapid Learning como uma boa alternativa para as empresas, não para criar os cursos, mas para depois disto, realizar as manutenções e atualizações que se façam necessárias. A criação e preparação eu sugiro que você  deixe para quem sabe, para quem tem expertise e pode realmente ajudá-lo a criar uma experiência positiva para o seu público alvo.

Tenha certeza de que é possível desenvolver um bom produto com o Rapid Learning, com boa apresentação e que proporcione uma grande experiência, com baixo investimento de tempo e dinheiro. Basta ter criatividade e utilizar os “ingredientes corretos”. Busque no mercado alguém que tenha experiência e pode ajudá-lo, assim como o chefe do programa de TV.

Equipe Clarity Solutions