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Você já fez o treinamento de Compliance?

 

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Uma das principais demandas de 2016 no Brasil foi o desenvolvimento de treinamentos e cursos sobre Compliance, fenômeno impulsionado pelo cenário político e empresarial que tomou conta dos noticiários. É certo que tais demandas continuarão a existir por mais algum tempo, até que as organizações consigam implementar de forma consistente suas politicas junto ao seu quadro de colaboradores, parceiros e fornecedores.

Empresas multinacionais já demonstram esta preocupação há muitos anos, não sendo esta uma iniciativa recente para a maioria delas aqui no Brasil. A novidade está sendo o movimento de empresas nacionais (de qualquer porte ou ramo de atividade) na busca desse tipo de solução.

Historicamente os cursos de compliance são chatos, pois abordam políticas, regras de conduta, e podem ser realmente extensos, exigindo um bom tempo de dedicação de seus participantes.

Entretanto, existem técnicas didático-educacionais que permitem que um curso dessa natureza seja mais atrativo quando desenhado e desenvolvido na modalidade e-Learning.

Quando tratamos de um público-alvo adulto, precisamos escolher uma estratégia de comunicação que seja adequada e consiga motivar os participantes durante o processo de aprendizagem. As empresas precisam se lembrar de que pode custar muito (mas muito!!!) mais caro não treinar seus colaboradores nas políticas de Compliance do que investir para treiná-los bem e prevenir problemas maiores.

É comum encontrar empresas que relutam em dedicar um orçamento adequado para promover um bom treinamento de Compliance, ou seja, um projeto que realmente funcione e não sirva somente para “cumprir tabela” ano após ano.

Os principais motivos para uma organização investir e promover treinamentos de Compliance são:

  • Cumprir requerimentos regulatórios relacionados ao seu ramo de atuação, tipos de produtos, serviços, etc.;
  • Antecipar possíveis futuras falhas de seus colaboradores, demonstrando que a organização fez a sua parte no sentido de atuar para preveni-las da melhor maneira possível;
  • Aumentar o conhecimento dentro da organização sobre temas específicos para reduzir o risco de fraudes ou crimes diversos como lavagem de dinheiro, fraude, corrupção, roubo de dados, assédio sexual, dentre outros.
  • Criar um ambiente organizacional mais receptivo, respeitoso e ético.

Uma abordagem muito eficaz para esse tipo de treinamento na versão on-line é a adoção de uma estratégia que combine a aprendizagem adaptativa, a contextualização por meio de situações e a aplicação de técnicas que promovam a interatividade. A adoção de elementos lúdicos também pode ser considerada, mas com reflexão e moderação, uma vez que estamos tratando de temas que exigem certo nível de seriedade e formalidade. Isso, entretanto, não impede que um conteúdo de aprendizagem específico receba uma “roupagem” gamificada.

A aprendizagem adaptativa prevê que um aluno participe dos módulos que tratam de conhecimentos que ele realmente não possua ou necessite reforçar. O fator chave neste modelo é identificar o nível de conhecimento que o aluno já possui, o que pode ser feito por meio de questionários e pré-testes organizados em blocos de conhecimento.

Esta abordagem faz com que cada aluno participe de um conjunto de atividades adequadas ao seu nível de conhecimento, cargo ou área, otimizando assim a sua dedicação de tempo e garantindo um direcionamento individual mais assertivo.

A contextualização por meio de situações garante maior identificação entre os temas e conceitos abordados e o público adulto. A mensagem torna-se mais forte quando uma pessoa se identifica com uma situação que já tenha vivenciado ou que sabe que poderá enfrentar algum dia.

Para potencializar o uso das situações é importante prever o uso de interações e tomadas de decisão que transformem o aluno em protagonista da sua análise ou resolução. Esse “desafio” oferece ao aluno a possibilidade de “vasculhar o seu cérebro” e processar seus conhecimentos exercitando-os por meio de ações contextualizadas. O feedback ou o desfecho atrelado a cada decisão é um elemento fundamental para reforçar a aprendizagem neste modelo.

A adoção de elementos lúdicos pode gerar maior engajamento desde que não tornem o conteúdo ou a experiência do aluno infantis e/ou excessivamente informais. Elementos tradicionais do gamification como pontuação, acúmulo de experiências e desafios contra o tempo podem ser enquadrados normalmente dentro de um contexto suficientemente formal para os temas relacionados à Compliance.

Devemos adicionar a esta fórmula algumas variáveis complementares que podem ser determinantes para o desenho de uma boa estratégia voltada para os treinamentos de Compliance. A maturidade do público-alvo em relação a essa modalidade de aprendizagem, eventuais limitações tecnológicas e o conhecimento prévio sobre mudanças frequentes em políticas são algumas delas.

Equipe Clarity Solutions

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